terça-feira, 5 de julho de 2011

Encarando liquidações de uma forma diferente.

Período de liquidações. Em algumas lojas acabou de começar, em outras o que acabou mesmo foram as melhores peças de roupas. Época que a gente teoricamente se dá bem comprando aquele vestido-desejo pela metade do seu preço.

E aí vem aquele bombardeio de "APROVEITE", você começa a ficar histérica com tanta coisa mais barata e vai com sua amiga na hora do almoço se degladear para ter uma pechincha que seja.

Eu fiquei pensando se deveria listar algo sobre as liquidações, se deveria fazer um "vale a pena", um roteiro ou um guia de compras para essa época do ano. Afinal, é um blog de moda OFF e, assim como muitas de vocês, estou começando a construir meu estilo, a entender melhor meu guarda-roupa, a sacar o que fica bem em mim ou não. Mas acho bacana bater na tecla que sempre bato nessa época do ano: a de repensarmos nossas compras.

Certa vez eu gastei mil reais em liquidações (considere que eu não sou rica, ok? rs). Arrematei sapatos, calças, saias, blusas, casacos. Mas parecia não ser suficiente. Eu olhava meu armário e sempre faltava alguma pecinha...não tinha a bolsa modelo tal, a saia plissada cor-de-burro-quando-foge-da-temporada, não deu pra arrematar a jaqueta tem-que-ter. E aí é uma bola de neve, crescente, uma enxurrada de frustrações - quando deveriamos estar felizes.

Também teve época em que eu não pude gastar nada, nada mesmo. Estava montando uma casa sozinha, sem ajuda de ninguém e não tinha como comprar um grampo de cabelo. Eu estava feliz! Mas enquanto eu montava minha casa, uma avassaladora onda de novidades enchia as araras das lojas com mil coisas que deveríamos desejar, ter e usar.

Os blogs e sites de moda, por mais que nos inspirem a usar o que já temos, acabam gerando um desejo bizarro de compras, de também ter, de mandar fazer, de usar igual. É legal, mas não resolve o limite do nosso cartão de crédito. Não tira aquela frustração que vez ou outra consome a gente.

Eu mesma, que estava tranquilíssima com minhas roupinhas, me peguei comprando uma coisa ou outra. Precisar não precisava. Algumas coisas até preciso. Mas consigo pagar? Beleza, consigo. Vamos fazer as contas e pesar o que vale mais na vida da gente. Moda é uma paixão inexplicável, que pode nos deixar fisicamente lindas, mas um pouco doentes por dentro.

O que eu acho disso tudo: podemos encarar com alguma leveza, gente. Leveza ao admirar um look do dia, leveza ao constatar que não pode gastar naquele mês, leveza para entender que não dá pra acompanhar todas as novidades desse mundão. O movimento tem que ser inverso: olharmos nossos armários para aí sim olhar as vitrines.

E assim a gente segue pelas vitrines, seguras, certas das nossas escolhas e com nossas prioridades mais ou menos encaminhadas. Não se pode ter tudo, mas podemos encarar tudo de uma forma bem diferente.

Esse post é para minha amiga Fernanda, que está passando o que todas nós passamos todos os dias.

Já postei sobre recessionismo e compras também nos links abaixo:

51 comentários:

Ana Carolina disse...

Esse texto foi maravilhoso, Ana... esses dias eu estava olhando meu armário de maquiagem e pensando em quanta coisa eu comprei desde que comecei o blog, a falar com as meninas da blogosfera.... é realmente uma bola de neve. Estou separando algumas coisas para ver se monto um desapego (se não no blog, entre as amigas, mesmo), tô me segurando pra não sair comprando as "tendencinhas"... esse meio deixa a gente meio bitolada, mesmo... doente por dentro, como você falou. Achei muito importante você ter falado sobre isso, de verdade.
Beijos!

Joy Lins disse...

Excelente dica, Ana. O consumismo desnecessário virou uma febre. Acho que o mais divertido de lidar com a moda é a gente saber perceber o que é passageiro e o que é uma peça-coringa; é descobrir como renovar o visual com as peças que a gente já tem. Claro que vamos comprar uma coisa ou outra pra mudar o visual, mas existem outros fatores em nossas vidas que são prioridade.
Controlem-se, meninas! hehehe
=)

bjs

Joy

Anônimo disse...

Ana,
Falou e disse! Fêzinha fica assim não amiga, pensa que a pouco tempo vc super aproveitou uma viagem p/ Argentina onde você trouxe várias novidades! Ou então que você está um pouco mais comprometida de money por causa do apê, mas não vale a pena?
Eu sei bem como ela se sente e todas nós na verdade, também estou precisando poupar e acabei comprando umas coisinhas que não deveria...fiquei feliz, mas não deveria...
Acho que o consumismo é um vício mesmo, há muito tempo compro mais pelo prazer do que pela própria necessidade, o que estou tentando aprender e praticar é a dosar isso.
Quem quiser visitar o meu blog e ver alguns looks:
im2materialgirl.wordpress.com

Mari disse...

Obrigada, Ana, por um post tão transparente. Nesse meio de blogs que são, ao mesmo tempo, amigos e vilões, um pouco de reflexão sincera e realista só nos faz bem. Obrigada!

Ligia disse...

Não precisava ser tão difícil não querer tudo o que vê. Admito, sou doente. Preciso de ajuda para controlar o consumo, assim como este post. Tomara que eu me lembre dele na hora de sacar o cartão de crédito. bjsss da fã

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Ligia: precisando de ajuda, mande um email. Quem sabe palavras amigas não ajudam nessas horas? Um beijão

Ny disse...

Adorei seu post, Ana!
Espero que muitas meninas leiam e reflitam bastante!
Leveza é uma ótima palavra! Outra que eugosto muito é "serenidade"! Beijos da Ny!!!

Paulo disse...

Para tudo!!!!! Quando foi que você gastou mil reais em roupa????? E eu me sentindo culpado com os jogos de xbox...

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Hahaha, amor, foi na época da metara...never more!

Jacqueline disse...

Nossa esse post foi maravilhoso! Eu gastava demais, cheguei até utilizar meu dinheiro guardado mas graças a Deus agora tudo voltou aos eixos, eu cartão de crédito este mês ficou em R$ 23,00 gente a felicidade me consumiu rsrsrs!!

Lívia Dias disse...

eu meio q morro de overdose de roupas aqui e no just lia e qdo chego no shopping nao tenho saco nenhum pra experimentar nada, ou nao acho as coisas suficientemente cool (totalmente efeito de leitura de blogs de moda) e largo pra la. adotei a politica de comprar roupas pra ocasioes específicas e 4 ou 5 peças em época lançamento de coleção de verao e inverno. e só. qdo percebi q perco a vontade de comprar as coisas assim q os desfiles da estação seguinte começam, vi q tinha alguma coisa bem errada. coisa de quem ja trabalhou em shopping? pode ser. o fato é q espero a vontade passar.

VERÔNICA disse...

Ai que inveja da fatura da jacqueline rsrsrsrrs as minhas faturas, dos meus cartões... melhor não comentar rsrsrsr mesmo!

bjs

brechoparaquemechic@bol.com.br

Paula disse...

Ai, nem é difícil gastar 1.000 reais em roupa hoje em dia! Homem deve achar que com 1.000 reais a pessoa comprou o shopping todo e tá com umas 20 sacolas né? hehehe ledo engano! E não tô falando de gastar em loja cara não, porque assim dá pra chegar nos 1.000 com uma singela sacolinha. Falo de lojas normais mesmo... vc compra uma calça, uma saia, dois sapatos duas blusinhas, 1 casaco, quando vê tá lá já.

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Não é dificil mesmo, Paula! Tá tudo MUITO caro, inclusive nas liquidações!!

Mil reais hoje em dia não é nada :(

Lorena disse...

Nossa Ana!!! Amei o texto!
Tudo o que eu tava precisando ler, diariamente uma angústia toma o meu coração quando vejo o nome liquidação... Vou lembrar das suas palavras de hoje em diante :)))

Beijos querida!!!

PaulaCarolP disse...

Segue um comentário desabafo!
Estou num momento muito triste da minha vida, estou muito chateada msm, o lugar q eu estagiava quebrou o meu contrato. Engoli muito sapo lá por causa de uma pessoa q eu odiava demais, que me assediou moralmente desde que entrei lá, fui aguentando pq achava q a minha hora chegaria e chegou..me deram um tchau!! Ignorei outras oportunidades, afinal ganhava bem para estágio, esse ano me formo, meu filho estudava de graça e estou pagando o meu ap, mãe solteira e tal!
Estava gastando assim, comprei um cardigã azul lindo que tinha me apaixonado desde o começo do ano na Zara, 2 meia calça diferentinha pq estava usando bastante a única q eu tinha e uma calça social nova pra trabalhar, tô com ódio pq usei a bendita umas 5x aiushaiush
Um batonzinho novo, esmaltes novos, mas td bem 1 de cada vez de vez enquando..
Ai brinquei com o meu namorado que é sacanagem ser "demitida" em época de promoções ainda mais as de inverno pq os casacos estão bem caros e que esse ano não comprei nenhum e senti falta de ter um um pouco mais pesado... ai ele riu e falou "olha as coisas q vc pensa" ai falei q imagina se fosse com ele e as promos fossem coisas de tecnologia..ai ele entendeu mais
iaushiauhs
Claro que essa nem é a minha maior preocupação, claro que eu não sairia comprando milhares de casacos, tô aprendendo a ser mais seletiva e comprar aquilo que preciso muito mesmo...mas saber que naquele momento não devo nem comprar 1 batom da vult de 5 reais é tenso!!!
Aprendi muito com c e com o seu blog, tenho bastante roupa aqui que nem uso , agora só vou 1x por semana pra facul e trabalhava de uniforme, então aquelas roupinhas +- nem uso mais...antes fazia sentido mas agora não fazem mais.
Tô longe de fazer tudo certinho, mas estou melhorando, aprendo bastante com os erros q vc comete tbm e me inspiro bastante na forma q vc usa suas peças.

Beijos
te admiro muito e gosto muito de vc, msm assim de longe
=)

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Paulina, aqui vai mais um desabafo tb, hehe: tb passei pelo q vc passou (menos a parte do filho, que por si já é uma senhora responsabilidade!). Já fui sacaneada em empresa, já sofri assédio moral, já fui até discriminada pq não moro na zona sul do RIo, veja você...

Para coisas assim, eu te digo: vai passar e vc vai passar linda sobre todas elas. Linda independentemente de roupas novas, mas de atitudes certeiras,

Que eu possa continuar te ajudando. Um beijão e boa sorte!

Ninna disse...

Eu estava precisando desse post :] Aproveitei para ler os outros também sobre esse assunto.
Hoje arrumando meu guarda-roupa vi quantas blusas de frio eu tenho... Nossa! Comprei uma recentemente sem a menor necessidade.
O consumismo tomou conta de mim depois que criei meu blog e passei a visitar diversos outros.
Quero parar de comprar por impulso e, vendo a atual fatura do meu cartão de crédito, sei que está mais do que na hora de fazer isso :)
Bjoo

Maria Fernanda Zanotin disse...

Uau, que post!

E posso falar? Pensei nisso esses dias.. De que adianta ter as peças desejo, se você não ta feliz para sair de casa, não tem mais grana para sair como queria, não viaja.
Sem contar que a maioria dos blogs (porque existe uma minoria que não) nos incentivam a consumir, comprar cada vez mais, a wish list não para nunca. Mas eu acredito que moda não é sinônimo de consumo. Pode usufruir desse consumismo, quem tem grana para isso e para fazer as coisas coisas também.
Começei a pensar nisso, depois que reparei que a Thassia (do Blog da Thassia) quase nunca repete looks, e está sempre impecável, aos melhos olhos. Porém, ao que tudo indica, ela tem $$$ pra isso. Para Dior, Chanel, eu realmente não tenho, e resolvi que não posso morrer por isso. Da para ser feliz com as roupas que tem, e passar um, dois e até três meses sem comprar nada e ir nos adaptando, afinal a moda é um ciclo. =)

Falei demais, mas me identifiquei demais. To fã!

Beijo grande!
www.pautafeminina.blogspot.com

Katha disse...

Ai Ana.. esse post foi feito pra mim! Cada dia que passa percebo que estou me "afogando" no mundo das tendências.. Tenho um blog e sou louca por novidades mas sei que é impossível ter todos os objetos de desejo que aparecem fico frustrada!
sou muito consumista e acho que estou me entregando muito às tendências..
precisamos saber aproveitas as liquidaçoes comprando peças que não vão sair de moda tão facilmente.. isso se chama "compras inteligentes"! hehehe
Também vou começar a fazer listas sempre que for às compras pra adquirir somente as coisas extremamente necessárias ;)

http://mysweetfashiondreams.blogspot.com/

Cris Borges disse...

Ana, como sempre, ótimo texto!!
Engraçado que minha mãe, que não é estudada, que não tem conhecimento de moda, nem nada, sempre me disse isso: olhar o que tem no armário para depois ver o que está na vitrine. Porque tudo é lindo e a gente sempre vai querer ter mais um disso ou daquilo.
Realmente, as liquidações estão a todo vapor e se a gente não tomar cuidado, deixa o salário do mês todo nas lojas. O melhor jeito mesmo é refletir antes de abrir a carteira!
Bjs

J disse...

meu negócio é comprar o que faça coraçõezinhos saírem flutuando quando bato o olho, mas sem que zilhões de cifrões voem do meu bolso (preço alto me brocha, haha). nada melhor que uma bela 'caça', sem preocupação com o que ditam por aí - busco só o que tem a ver com meu estilo de vida e gosto pessoal.

Dani disse...

Oi Ana
Sempre acompanho seu blog e amo de paixão... até pq adoro moda, mas amo mais ainda quando compro roupas legais e que estão com um preço bom. Não sou daquelas que precisa de um casaco de R$ 1.000,00 para se sentir feliz, esses dias comprei 1 em um brechó por R$ 7,00 e acredite foi a compra mais feliz deste ano...rs...rs...
O meu maior problema é que compro muito... compro desesperadamente peças que estão com um preço legal...tipo este de R$ 7,00, uma bota de R$ 59,00, uma calça por R$ 39,00 e o meu primeiro Schutz (o 1º a gente nunca esquece) por R$ 159,00... tudo uma pechincha... o difícil é como vc já disse... " de tostão a tostão a gente gasta uma fortuna"... acho que já gastei só esse mês uns R$ 400,00 de roupa e sapatos (sou viciada em sapatos, mas do que em roupas)... e o pior tudo a vista... pq não sei se é bom ou ruim, mas não tenho cartão de crédito... se quero algo tenho que comprar a vista, ai gasto R$ 300,00 em um mês, R$ 400,00 no outro e assim vai... quando vou ver, gastei uma fortuna!!! Compro quase todo dia (almoço sempre no shopping) e não consigo resistir a uma etiqueta vermelha, off, liquidação ou qualquer coisa que tenha escrito “DESCONTO”, preciso PARAR... preciso mesmo, pq as vezes deixo de pagar uma conta, para poder comprar alguma coisa... acho que isso já é mais que uma doença e caso de internação...rs...rs... hoje estou fazendo uma proposta comigo mesmo, vou ficar este Mês de JULHO inteiro sem comprar nada... nada... nada mesmo... sou uma pessoa super determinada quando quero alguma coisa, só nunca consigo vencer este mal que é o consumismo... então HOJE estou fazendo um pacto comigo mesmo... NÃO VOU COMPRAR ESTE MÊS... ufa!!! Que Deus me ajude!!! Rs...rs..
beijos

Brechó SAPATOS 35 disse...

Eu já tô numa época diferente da maioria... Eu tô, praticamente, montando um armário novo! Emagreci 8 kg de janeiro pra cá... sai do 40 para o 38/36... Do M para o P/PP... As minhas roupas de inverno não cabiam mais em mim! rs... Sai semana passada... na terça pra ser mais exata para comprar... e grata foi a surpresa de td em liqui! Nunca na minha vida inteirinha (33 anos) tinha entrado em alguma Zara aqui do Brasil... Achava q era uma coisa cara e absurda! mais uma surpresa... preços ótimos, com tamanhinhos para mim (S, XS, 36, 34) espetacular! Fora outras lojinhas... Nunca fui consumista.. mas ando num momento super-consumista! Porém: PRECISO de roupa que caia bem em mim! Então se eu posso pagar... eu compro! E outra coisa: as compras pela Internet... para mim é uma coisa de louco!
Um super desabafo tb... Mas o importante é: Compre se precisa e se tem dindim para pagar!!!! :)
Bjs.

Dayse Galhardo Camara disse...

Pois é, estou sofrendo nessas liquidas sabia? Por isso que nem estou indo em Renner e C&A e afins para nao ficar depre. Fiz uma promessa que nao posso comprar uma peça de roupa sequer enquanto nao chegar aos 60kg. Hj estou com 66kg! Tipo tem que ter muita determinação sabe? E criatividade também! Por isso que no blog criei a tag Provador Virtual que monto looks variados só com peças que já tenho. Assim continuou exercitando minha criatividade e vejo as infinitas possibilidades de que posso ter com minhas roupas.

http://meninasestilosas.com.br

Martina disse...

Ótimo texto! :)

kaci disse...

Muito bom o post de auto ajuda!
Moro pertinho do Paraguai 1horinha de carro!
E pra piorar ou melhorar minha sogra mora a exatos 15minutinhos daquele paraíso ou não de compras!Ai já viu toda a visitinha que fazemos pra ela damos um pulinho no Pargua faça chuva faça sol! Afff!!!

Consuelo Sánchez disse...

Me identifico com vc nessa parte de sofrer assédio moral na empresa e ser sacaneada porque não mora na Zona Sul. Hahaha Quanto às compras, eu sempre me sinto atraída por mais do que preciso. E às vezes me sinto culpada depois, porque isso é muito consumismo. Pelo menos adotei um lema: não compro roupa cara. Só grandes pechinchas ou peças muito úteis e de boa qualidade, que valham a pena. É uma forma de me controlar...

Solange disse...

Gente, nem acredito, eu cheguei a pensar que eu ear um ET...eu pensava meu Deus como eu gasto, na verdade nem compro tanto, mas para o que ganho anda gastando muito, entro e saio de sites, e sempre saio desejando alguma coisa, que coisa terrível é isso... ai Ana, você já deve ter percebido que talvez um site de alem de compras off, o púlico anda carente é de pé no chão, pois as contas, as crianças não podem ficar sem leite e agente precisa de um sono tranquilo porque o limite do banco nos tira ate isso!

Anônimo disse...

Diariamente eu venho aqui ler as novidades, dicas e quem sabe me inspirar.Não comento pois não acho pertinente comentar por comentar, apenas quando há algo para ser comentado.Já fiquei sabendo de liquidações, dicas de onde comprar mais barato e muitas coisas que li e me fez abrir a mente, até mandei algum post para meu marido ler.
Mas de muitos que li esse é o que reflete minha situação no momento, já sofri a febre do `necessário comprar´ uns dois meses.Mas depois acordei, pois não usava mais manequim 34/36 por conta de finalmente eu ter adquirido formas adultas, pois até uns 2 anos atrás eu tinha um corpo bem infantil, me deparei com calças que não entravam e quando entravam ficavam desconfortáveis e com blusas que não me caiam bem.Tinha uma casa nova para arrumar, e um guarda-roupas para compor mas não tinha lá muita grana.É engraçado como os blogs de look do dia nos fazem (e me fizeram) ter aquela necessidade de comprar, e por mais duvidosa que seja a peça a pessoa fica louca e se desdobra em comprar.
Vejo meninas simples com seus blogs dizendo que vão ficar loucas se não adquirirem aquela peça Hit da moda.Fui esses dias em algumas lojas de departamento, vi muita coisa barata e algumas até que bonitas, mas só adquiri o que eu realmente poderia comprar e sabia que combinava comigo, adquirir o conhecimento do seu próprio gosto é muito bom, faz com que se gaste menos.Gosto muito dessa acessibilidade da moda, abre um leque para quem tem pouco se vestir bem,de quem é criativo criar com aquilo que se tem e quem é mais seguro de si criar uma auto-estima e amor próprio sem igual.Mas essa onda toda de blogs de moda, de fast-fashion rouba a personalidade de muitas, o usar porque está ali e está na moda e não o usar porque eu gosto.Essa coisa de comprar de imediato porque daqui uma ou duas semanas não terá mais nas araras deixa quem é frágil á compras louca!Antigamente era legal ir liquidação pois aquela peça de meses atrás de desejo você vê muitíssimos meses depois com um preço justo.
Hoje em dia vou até as lojas, olho e provo as roupas para me divertir /inspirar com o que tenho em casa e se eu ter dinheiro e gostar da peça levo, senão isso não me fará uma pessoa infeliz caso não a compre.Não adianta ter um guarda-roupas lotado, ser uma IT GIRL sendo que seu final de semana se resume a ficar dentro de casa fotografando os looks, sendo que não sobra um tostão para ir ao cinema, tomar um sorvete, curtir um barzinho com as amigas isso sim traz felicidade...Essas pequenas coisas são sim a nossa real prioridade, afinal a vida é para isso.E sobre as roupas que não me serviam mais, fiz a alegria de quem precisa, o desapego solidário isso me deixou feliz saber que alguém aqui no sul e na cidade de onde nasci vai passar o inverno mais agasalhado!E sobre gastar, estou juntando uma grana para comprar um coturno, é divertido juntar e é um exercício bacana para poupar e ver que fazendo isso por mais que demore exercita o racionalismo de não ser tão impulsiva.

E o blog como sempre está de parabéns!

Laura Moreira disse...

ô Ana! Foi pra mim, juro! hehehe Li o pos da Fernandinha agora mesmo, logo em seguida o seu. É muito ruim quando a gente se sente assim. Porque eu sinto como se fosse maior que eu. E maior ainda que minha conta bancária. Nós queremos, não podemos, mas precisamos e isso é triste. E é meio ridículo se sentir assim, pois eu tenho meu estilo, não tenho um guarda roupas abarrotado, mas é de um tamanho satisfatório para que eu possa variar. Mas o desejo das compras juntamente com a palavrinha mágica liquidação consegue mexer com nossos coraçõezinhos.
Beijo!

Clarissa Muniz disse...

Parabéns Ana! Esse post é muito importante pois fala de forma bem clara sobre a "necessidade incontrolável de consumo" que muitas vezes é nociva.
E você tocou em um ponto bem interessante que é o "bombardeio" de produtos e novidades, e como pessoas que seguem blogs acabam se tornando viciadas em comprar, em ter tudo que está sendo mostrado ali, como se fossem se tornar "cafonas" se não tiver a cor tal de batom, o jeans tal... Claro que a blogueiras fazem um ótimo trabalho e tb tentam mostrar opções alternativas (e mais em conta) de consumo, mas cada um deve refletir sobre a necessidade de adquirir algo.
Tenho uma marca de moda e acessórios, mas também sou consumidora!

Minha "estratégia" quando vou comprar alguma coisa para mim (roupas, acessórios, maquiagem) é: tento imaginar 5 situações importantes e 5 situações cotidianas que eu irei usar aquilo. Se eu não conseguir é pq não preciso, se conseguir é pq usarei bem mais q isso! rs

Bem, parabéns pelo blog!! Ele é ótimo!!
bjs
Clarissa Muniz
ZIZI ANIL

Marina Moscardini Souza Lellis disse...

Ana, é exatamente por isso que admiro muito você! Estou passando por uma fase bem complicada tb, não posso gastar e desejo loucamente certas peças da estação, mas simplesmente não posso, fazer o que. Adorei o post, ficou excelente!

Super beijo

eliane disse...

Já houve época que eu ficava ansiosa pra começar as liquidações, mas por motivos alheios a minha vontade, comecei a analisar se realmente valia a pena eu me jogar de cabeça, comprando sem pensar coisas que acabavam no fundo do armário. Hoje acho que eu estou mais consciente do que eu devo ou não comprar (a não ser aquele objeto de desejo).Percorri esta semana todas as lojas, Rio Sul etc. Olhei, olhei, até cheguei a experimentar mas não comprei. Aleluia!
Dedico as minhas filhas!

Unknown disse...

Amei o texto. Estou na fase de montar uma casa, e completamente dura que acabei de comprar o apê (sabe aquele malabarismo de "paga uma conta esse mês e atrasa a outra para ir se organizando"? Pois é. Neste momento quero comprar uma mesa de centro para minha sala, um tapete fácil de lavar, cortinas para que eu possa dormir sem sol na minha cara e a mesa do meu escritório. Mas eu quero aquela calça alfaiataria linda tb. #comofas ? A gente vai priorizando e descobrindo o certo, dia-a-dia. E o que é melhor: meu guarda-roupa está me ajudando muito. Com criatividade, peças há muito não usadas voltam à cena, e depois de uma dieta, peças há muito esquecidas, voltam a entrar. Isso, sim, é um tremendo achado !
Lu

Marcela Vasconcellos disse...

Ana amei seu post.

Tava comentadno no post da F~e ontem e falei sobre uma coisa que eu não entendo. POis bem, meu cérebro não processa a informação de que uma pessoa que, como eu, ganha por volta de R$ 1.200, consegue gastar 400 numa tacada só em roupa.

Pra mim, consumismo desemfreado é desvalorização do seu trabalho, eu ralo muito, feio mesmo, pra conseguir meu salário e torra assim, sem critério, só pq é bonito, ou só porque eu gosto...quer dizer que eu não dou valor a todas as horas que eu passo sentada em frente a esse computador queimando todos os meus neurônios.

Acho que ajudaria se as pessoas parassem com essa mania horrorosa de tendência e moda. Eu não gosto de meia calpça,~não importa quantas apareçam eu não vou gastar 5 reais que sejam em uma. Nem pra testar, nem pra experimentar. Eu me conheço, tenho 26 anos, sei do que gosto.

A Fê comentou no post dela que ela gosta de comprar, só isso. MAs será que é só isso mesmo? Só gostar? E quando você compra um sapato menor que seu pé só porque ele é lindo e tem um laço? Será que alguns limites não foram rompidos?


Muita gente teve uma vida mais..."apertada" como eu, que passei um ano inteiro na facul com uma única calça jeans pra TODOS OS DIAS.

Eu tirei disso uma lição: precisar a gente não precisa, se deu pra viver com uma pra que ter 20? Já outras pessoas tiram disso um trauma e passam a comprar feito loucas em compensação.

Eu fazia isso com sapatos até ver que eu tinha mais do que podia usar, ou que tinha coragem porque um era de camurça e eu tinha pena de machucar ele. Até que eu notei que, NÃO ADIANTA, sou mulher de guarda roupa pequeno mas funcional.

Tenho preguiça mortal de criar combinações, sou muito básica com cores e formas e, geralmente, gosto do mesmo tipo de roupa, com pequenas variações.

Então pra que raios eu vou entupir um armário de roupas que eu não vou usar? Ou que não tenho ocasião para? Pra que comprar mil coletinhos pro verão se noRio faz 43 graus e eu mal consigo respirar, quem dirá vestir algo além de vestido beeem levinho?

Exercício de consciência faz bem e não mata ninguém

Anônimo disse...

Eu acho que tem casos em que a pessoa realmente pode ser considerada doente, tipo alcoolatra,, compra por compulsão. Essas precisam se tratar e não culpo por fazerem o que a Marcela descreveu no post acima. O problema é que, desculpem a sinceridade, tem muita gente irresponsável, que não pensa no amanhã e sai gastando que nem uma desenfreada. E esse comportamento se repete quase todo mês. Pra isso, perdão novamente a quem se sentir ofendido........ mas não tem desculpa.
Esse post não foi dirigido a ninguém, então não é pra vestir a carapuça... (Ana, nem muito menos você, você é super consciente com seus gastos, dá pra ver!). Às vezes a gente fala e a pessoa se identifica e se ofende.

Anônimo disse...

"Exercício de consciência faz bem e não mata ninguém".

E concordo com a Marcela, mas aprendi que tem gente que gosta de não ter essa consciência, falar sobre isso incomoda... então tá, né? Go ahead.

Leticia P. disse...

Aninha..Li todos seus posts sobre recessionismo e compras...e estou decidida a levar o assunto a sério e colocar em prática, porque só ler não adianta, não é? Sei que não vai ser fácil para mim...confesso que tenho muito apreço pelas compras..hehe...mas vou me esforçar!
Talvez não vá decretar compras zero, pois vai ser difícil seguir..então vou estabelecer metas que sei que posso cumprir! O primeiro passo é arrumação total no guarda-roupa. Minhas gavetas abrigam muitas coisas do tipo "umdiapossovoltarausar" mas que podem ser passadas "adelante"..não é?
Enfim, você é uma inspiração para mim..haha..beijos!

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Anônimo, são assuntos delicados, envolvem finanças, capacidade de reagir a certas situações, aceitar que algo está "fora da ordem" ou que não consegue reagir sozinha. Entendo algumas reações em relação a isso. Todas nós temos nosso ponto fraco e falar dele dói...entendo o que vc quis dizer mas tb entendo muito bem o outro lado. :)

Beijos!

Carla de Órion disse...

Ana,

Parabéns pela sinceridade, você tirou um peso enorme das nossas costas. Não me sinto uma fashion victim e já passei batido por muita peça dita como hit da temporada porque eu simplesmente achava feio ou não ficava bem no meu biotipo. Compro se combina comigo e não me interessa se aquilo é last season. Etiqueta vermelha mexe com qualquer coração mas eu estabeleci 2 critérios para comprar: a peça tem que estar com no mínimo 40% de desconto; tento imaginar o item combinando com outras coisas do armário em pelo menos 3 ocasiões. Nisso eu já levei essa semana uma legging de lurex que estava namorando na My Place por R$25 (originalmente 89,90) e um scarpin de camurça "para trabalhar no centro e não ficar entalada nas pedras portuguesas" por R$60 na Andarella. Já usei tanto que eles já se pagaram.
bjks

Fernanda Alves disse...

Oi, eu sou a Fernanda do post. Obrigada, Ana. E pra quem diz que gastar demais é irresponsabilidade, é não pensar no amanhã, é infantilidade, etc etc etc, eu digo: quem nunca fez uma irresponsabilidade na vida? A gente tem que ter noção dos nossos erros pra poder acertar. Mas é muito delicado, sabe. E apontar os erros dos outros é algo que deve ser feito de forma igualmente delicada. Pq é um problema da nossa vida que a gente optou por expor no blog pra ajudar outras pessoas e também receber ajuda. Se fosse pra tomar puxão de orelha, eu contava só pra minha mãe, obrigada.

Michelle Duarte disse...

Gente, preciso por em prática todas essas coisas que já sei... Beijos pra você Ana

Laura Reis disse...

Excelente post, Ana :)
Acho que, como todas, também já gastei mais do que podia, e também me senti compelida a comprar coisas que não precisava realmente, e das quais acabei me desfazendo depois por não usar... já que pro trabalho uso mais ou menos as mesmas combinações sempre (não é como se eu tivesse uma margem assim tããão grande de escolha no escritório onde trabalho)... e agora, finalmente, tenho que economizar pra pagar o financiamento da faculdade, eh :/

O comentário da Marcela também me fez lembrar da época de escola/faculdade em que eu não podia comprar um alfinete, concordo com ela em muitas coisas, mas alguma coisa me incomoda na frase "precisar a gente não precisa, se deu pra viver com uma pra que ter 20?" -- passa uma ideia de que podemos viver "como dá" indefinidamente... porque "precisar" é um verbo meio ambíguo, pelo menos nesse caso. Precisar, pra sobreviver, não precisamos mesmo. Aliás, precisamos de muito pouco pra sobreviver, mas eu considero que viver na margem do absolutamente necessário só é válido quando existe algo maior em jogo, como a compra/montagem de uma casa, o pagamento de dívidas, etc., ou seja, quando realmente não se pode ter mais. E isso porque eu "preciso" de mais do que o minimamente essencial pra ser feliz, preciso de um mimo de vez em quando... não vou morrer se ficar sem o mimo, mas também não vou otimizar o meu bem-estar se não puder aproveitar o dinheiro que -- concordo MUITO -- ganhei com grande esforço e longas horas trabalhadas!

Por isso acho excelente o argumento de que devemos pôr nossos gostos e nossas prioridades acima do simples desejo de comprar, mas acho interessante notar que valorizar o trabalho é tão importante quanto valorizar o lazer e o consumo :)

O problema é que, com toda essa coisa da moda, das tendências, das blogueiras que são lindas e têm armários recheados que despertam nossa cobiça, achamos que precisamos ter tudo -- não pra sobreviver, mas pra ser felizes mesmo -- e, no fim das contas, quanto mais temos, mais queremos, e não conseguimos mais ter dinheiro pra sair com as pessoas que gostamos, não conseguimos ter uma poupancinha para uma emergência/para o futuro, não conseguimos nem pagar as contas do mês... e acabamos frustradas. Aí, o desafio acaba sendo muito maior do que "não comprar" uma coisa, e sim de redescobrir aquilo que nos faz realmente felizes, perceber que menos pode ser mais e que um guarda-roupa menos recheado (e mais usado) pode ser o ideal pra nós!

Entre a patologia de comprar compulsivamente e a total irresponsabilidade de não se importar com a fatura que vem no fim do mês existem mais coisas do que sonha nossa vã filosofia... acho excessivamente simplório resumir as possibilidades nessas duas, porque definitivamente não reflete a realidade; eu sei que a fatura vem no fim do mês, eu sei que terei de pagá-la, mas posso achar que a 20a calça jeans é incrível a ponto de valer a pena comprá-la. Eu só ainda não percebi que ela é igual às outras 19, e que eu a comprei pra sair no fim de semana com as amigas... programa para o qual não terei mais dinheiro :(

Ana - Hoje Vou Assim OFF disse...

Laura Reis, vc tocou em um assunto interessante: precisar a gente não precisa, mas querer não faz da gente piores como pessoa. Eu mesma, não tinha dinheiro nem pais com dinheiro, comprar roupa era um luxo - mas eu dava meu jeitinho, pq eu sempre gostei de me expressar pelas roupas.

É mais do que simplesmente "tem-que-ter" ou "preciso": é se encontrar, é saber que vc está do jeitinho que gostaria de se expressar pro mundo.

Tenho muitas calças e minhas economias no banco continuam intactas. Sem peso na consciência, pois eu trabalho pra isso tb, é meu foco, é minha alegria. Só que eu, como não tenho familia com grana nem nada, aprendi a fazer tudo que eu gosto: viajo, compro roupa, como bem. Eu só controlo meus gastos superfluos e economizo! :)

Um beijão pra todas, li cada um dos depoimentos e fiquei muito feliz.

nana. disse...

Parabéns pelo post, Ana. Vejo seu blog de vez em quando, assim como outros de moda, mas nesse post tive que comentar. Passo por esse problema. Não ganho bem e não gosto de pedir $ pros meus pais, mas sou muito consumista. Às vezes deixo de dar uma geral no carro ou dar uma saída pra comprar uma coisinha aqui outra ali. E a alguns dias percebi que não vale a pena, que meu guarda roupa está cheio e não preciso mais. O que a gente precisa fazer é se libertar dessa idéia MESMO!

Andrea disse...

Parabéns pelo texto! Sou apaixonada por moda e mãe de uma adolescente que "sofre do mesmo mal", tento passar pra ela o conceito de comprar com responsabilidade, acho que estou tendo sucesso, ela é estilosa e nunca detona a mesada inteira, faz uma reserva e prefere as liquidações. Abraços de quem acompanha o blog há um tempão.

@thamiresnuness disse...

Olá Ana, conheci seu blog através de um artigo publicado no Intercom e corri pro computador para verificar se realmente era o que dizia no texto lido. Gostei da adaptação que fez do blog Hoje Vou Assim, este já conhecido por mim. Parabéns! Estou me formando em jornalismo e recentemente criei um blog de moda também e estou estudando mais sobre o assunto para escrever um artigo também. Já analisei seu blog e gostei. Estou te seguindo! Parabéns novamente. E outra precisava ler esse seu texto. Eu compro demaaaais! Ufa, falei!

Olívia Palito disse...

oi aninha qrida!
tudo master o q vc escreveu!
de boa? eu ainda vivo a vida de nunca ter grana pra gastar... graças a deus meu brcehó me dá uma chance as vezes, mas muitos meses eu viro babando nas vitrines mesmo... tipo: calça de montaria: to doida por uma, mas e a grana?
entao o jeito é levar! e quem pode gastar, fazer o q vc disse... pensar bem se não ta jogando grana pelo ralo com uma coisa q nunca vai usar...
agora, vamo combinar q é f*da não ter grana neam? hahahahaha
duro mesmo!
but, vamo q vamo!
bjo qridona, adorooo seus posts!
Pri

Do Meu Jeito disse...

Assim que comecei a visitar o seu blog eu fiquei muito inspirada, queria ser criativa e usar peças off, pois sempre fui uma péssima compradora, então um dia inpirada no seu blog entrei em uma loja da colcci com uma adesivo enorme de "até 60% off", foi a maior cilada, saí de lá com uma calça de 250 paus e outras coisinhas caras, me senti a maior otária depois. Então no momento prefiro só admirar os seu looks, até eu ter total maturidade para não ser impulsiva e para enfrentar liquidações sem ser intimidada por vendedoras.

Giselle disse...

Muito bom o texto. Hoje eu me sinto na contra-mão disso tudo. Esses dias até comentei com meu namorado: "acho que estou ficando murrinha!". Está muito difícil ter vontade de gastar meu dinheiro. Explico: eu nunca tive muita atração por coisas muito caras, por exemplo, uma blusinha de malha de 80 reais pra mim é caro. Então o máximo q eu costumava gastar "em uma blusinha de malha" seria uns 50 reais. Mas hoje, não serve qualquer blusinha, tem q ser uma blusa boa de 50 reais. Porque pra mim, não adianta mais comprar uma blusinha de 50 com a malha vagabunda. Ou seja: tem sido muito difícil comprar, pois é difícil achar coisa boa de verdade que não seja caro. E isso não quer dizer que eu goste menos de moda (aliás, meu projeto de conclusão do curso de arquitetura foi uma faculdade de moda), q não goste de seguir as tendências, de olhar os blogs e as vitrines. Quase toda semana vou ao shopping, olho várias lojas. E compro quase nunca! Mas quando faço algum achado, compro feliz e uso mil vezes.